(Programa também transmitido pela TV Cidade de Livre de Brasília – Canal 8 da NET, só no DF -, às segundas, às 7 da manhã; às quartas, às 19:30; e às quintas, às 13)
O jornalista Osvaldo Maneschy, militante do movimento Voto Seguro (liderado pelo engenheiro Amilcar Brunazo e a advogada Maria Aparecida Cortiz), adverte, nesta videoentrevista ao cafenapolitica.com.br, para os riscos que representa o cadastramento biométrico dos 141 milhões de eleitores brasileiros, em processo de finalização pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele considera que, assim como o TSE foi capaz de fornecer a uma empresa transnacional de fins comerciais, como a Serasa Experian, atual gestora do velho SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), os dados digitais desses mesmos eleitores (veja entrevista anterior no http://www.cafenapolitica.com/?p=6061, nada impede que este estupendo acervo biométrico vá cair nas mãos do FBI e outros órgãos da inteligência dos Estados Unidos.
Para começo de conversa, Maneschy cita que o sistema de biometria do TSE recolhe as digitais dos 12 dedos das duas mãos, quando a máquina de votar só capta os dados dos seus dois polegares. Além do mais, o mesmo sistema tira uma foto em alta resolução da face dos eleitores, quando o que aparece na urna eletrônica é uma reprodução de 2×2 cm. “Para que, então, tomar as digitais dos 10 dedos e a foto em alta resolução?”, indaga o jornalista para depois lembrar da existência de um convênio do TSE para fornecer esses dados à Polícia Federal, a qual, por sua vez, tem convênio com o FBI e outros segmentos da inteligência e segurança estadunidenses.
Finalmente, nesta entrevista, Osvaldo Maneschy fala do lançamento da nova edição, ampliada e melhorada, da obra “A Era Vargas”, do jornalista José Augusto Ribeiro, para comemorar os 60 anos do suicídio do presidente Getúlio Vargas. Considerada a obra mais fiel ao legado de Getúlio, a trilogia será relançada brevemente, possivelmente em solenidade no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.