(Publicado roginalmente em Seg, 13 de Outubro de 2008)
O sistema de pensões chileno, privatizado na ditadura de Pinochet, causou perdas milionárias a seus filiados devido à crise financeira mundial. As Administradoras de Fundos de Pensões (AFP) perderam 16 bilhões de dólares em um ano, segundo a Superintendência do setor.
Desde 1981, sob o governo militar de Pinochet, as pensões dos trabalhadores chilenos foram obrigadas a passar para instituções privadas chamadas Administradoras de Fundos de Pensões, AFP .
Para poder obter rentabilidade, a lei de AFP permitiu que estas pudessem investir até 45 porcento dos recursos em fundos variáveis no mercado nacional e estrangeiro.
Atualmente, a crise financeira está impactando esta rentabilidade, desvalorizando e pondo em perigo as pensões de milhões de chilenos.
Segundo o ex-ministro de economia de Salvador Allende, José Cademartori, “no caso chileno já se perdeu quase a quinta parte do valor das economias que os trabalhadores estão obrigados a colocar nas Administradoras de Fundos de Pensões”.
Segundo o ex-ministro de economia de Salvador Allende, José Cademartori, “no caso chileno já se perdeu quase a quinta parte do valor das economias que os trabalhadores estão obrigados a colocar nas Administradoras de Fundos de Pensões”.
O senador chileno Alejandro Navarro, indicou que as AFP perderam cerca de 20 mil milhões de dólares, razão pela qual “o estado chileno foi obrigado a recorrer a fundos próprios, em mais de 50 porcento dos casos de aposentadoria, dado que a capitalização individual não alcança sequer a pensão mínima”. Continua na Telesul
