“A internet rompeu o monopólio da mídia nas informações que chegam aos brasileiros.Não fosse isso, Mírian não teria como publicar sua história. Bater na Folha? Esqueça. Na Veja? Conte outra piada. No Estadão? Hahaha” – Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo.
A prisão de João Santana e de dirigentes da Odebrecht, providenciada às pressas para abafar o escândalo das denúncias da jornalista Mírian Dutra contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, não consegiu seu intento.
É cada vez maior a enxurrada de fatos comprovando a verdadeira identidade de FHC – um presidente que se deixou dominar pela Globo e a grande mídia, para as quais concedeu favorecimentos oficias de grande vulto (clique aqui para as reportagens do DCM, o site que escancarou o escândalo pela internet). Que não se peja em fazer negócios com empresas de lavagem de dinheiro para manter a ex-namorada e o filho desta. Há ainda o aspecto moral de ele haver mentido, como declara Mírian, quanto ao reconhecimento do jovem Tomás Dutra Schmidt e aos dois exames de DNA que FHC teria feito sem as amostras da mãe, segundo os quais Tomás não era filho dele.
Vai-se mais um mito e este de grande envergadura, uma vez que a mídia o tinha como principal reserva moral e estratégica, como muitos outros ídolos de barro que o poder econômico fabricou nos ultimos anos, no afã de desestabilizar governos populares do Brasil e da América Latina. Tudo fruto do trabalho paciente dos milhares de blogs, sites e redes sociais, que, agora, furando o monopólio da mídia, afirmam-se como principais fontes de informação veraz, ainda que de forma um tanto anárquico.