Por Charlotte Boitaux
O documentário “Dirty Wars”, lançado nos Estados Unidos, expõe a luta anti-terrorista conduzida pela Casa Branca. Um tema tão polêmico, que os Estados Unidos prometeu acabar.
“Os Estados Unidos perderam sua bússola moral?”, se perguntou outro dia o Washington Post, em alusão ao “Dirty Wars”, lançado em junho e que fustiga a campanha secreta execurtada pela administração Obama com o fim de suprimir os presumíveis terroristas ao redor do mundo. Neste filme, exibido no festival de cinema alternativo de Sundance e dirigido pelo cineassta Rick Rowley e o jornalista Jeremy Schaill, os dois autores condenam sem rebuços os “assassinatos cirúrgicos”, empreendidos com mísseis, drones ou comandos especiais da noite, principalmente no Afeganistão e no Iêmen.
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Nos seus 86 minutos, aborda sobretudo os ataques equivocados do Exército americano contra civis afegãos e crianças iemenitas, a eliminação de um imã americano-iemenita Anwar Al-Aulaqi e de seu filho de 16 anos, ambos abatidos, “não pelo que eles eram”, mas “pelo que eles poderiam se tornar um dia”. (Clique aqui para o texto, em francês, de Charlotte Boitiaux, da France24).