As notícias vêm de Washington e de Londres: o presidente do Egito, general Hosny Mubarak deve renunciar a qualquer momento. Os Estados Unidos e a Europa esforçam-se para dar a impressão de que podem controlar os movimentos de rua que há cerca de um mês exigem a renúncia do velho ditador de 82 anos, 30 dos quais à frente do poder. Mas Mubarak, ainda que no chão virtualmente, porque está controlado pelo Exército, continua a fazer chicana. Diz que só sai em setembro, o que aumenta os riscos de enfurecer a multidão, que pode botar abaixo todo o esquema de dominação não apenas do Egito, mas de quase todo o Oriente Médio, por parte das potências ocidentais. O problema é que o poder, como querem os norte-americanos, passe ao vice, o também genral e até há pouco chefe do serviço de inteligência, Omar Suleiman, assuma no lugar. Mas Suleiman, por ser tão impopular e drástico quanto Mubarak, tem também solicitado sua cabeça pelas massas enfurecidas na Praça Tahrir, o símbolo da resistência egípcia. No vídeo acima, em inglês, conta-se a história da ascensão do ex-vice Hosni Mubarak e de como o Ocidente forma e nutre os ditadores para defender seus interesses
Egito: Mubarak no chão
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