O ataque a Chico Buarque e os exemplos da Argentina e Venezuela

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É difícil não ver um componente fascista no escrache a Chico Buarque. Era assim que a juventude hitlerista ou mussolinista fazia antes da guerra: com o incêndio dos teatros, das universidades e do Parlamento. Também não estamos muito longe dessas práticas, se nos lembramos do incêndio a 19 universidades, cinco creches infantis, além do assassínio de 43 pessoas, provocados pelos golpistas que queriam derrubar no ano passado o presidente Nicolás Maduro. Mais recentemente, temos o presidente da Argentina, Maurício Macri, que baixou quase 40 decretos-leis, passando por cima do Congresso, para revogar a lei da mídia e nomear ministros do Supremo, sem a anuência do Congresso. E que dizer das medias econômicas, como a megadesvalorização da moeda e a abertura indiscriminada a produtos importados, que já fizeram os preços subirem a quase 50%?

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