Os golpes de estado, truculentos, como o de 64, ou suaves, como o deste 2016, são como o Saturno, devoram seus próprios filhos. Esta máximo dos antigos aplica-se bem aos casos de Aécio Neves, engolido na própria voragem do último complô, e, em cima da hora, Eduardo Cunha, o indefectível presidente da Câmara, abatido por uma canetada do Supremo nesta madrugada. Mas há um comando central do impeachment de Dilma, como revela em artigo reproduzido por este vídeo o jornalista Ricardo Kotscho.