Fidel Castro volta aos poucos à cena, reafirmando-se como o líder inconteste da revolução cubana, a qual ainda considera em movimento. Depois de mais de três anos nocauteado por uma doença grave, o velho revolucionário mostra que não ficou prostrado na cama durante sua enfermidade. Além dos artigos quase semanais que vêm emplacando na mídia, há cerca de um ano, ele anuncia seu primeiro volume de memórias com 25 capítulos, intitulado “A Vitória Estratégica”.
(Solenidade de lançamento: texto e fotos, em espanhol)
Fidel fala de uma “pequena autobiografia”, mas recheada de fotos, mapas e gráficos, em que narra a batalla que livrou do extermínio o pequeno Exército Rebelde, de menos de 100 homens que ingressaram em Cuba, em 1958, para tomar o poder do ditador Fulgencio Batista, num lance decisivo, em que seus 300 homens derrotaram a 10 000 sodados, “que pareceria um conto de ficção cietnífica”. Ele ainda trata de sua vida pessoal, que, durante todo este tempo, manteve sob reserva: “Não queria esperar que se publicassem um dia as respostas a incontáveis perguntas que me fizeram sobre a infância, a adolescência e a juventude, etapas que me converteram em revolucionário e combatente armado.”
Veja aqui:
O artigo de Fidel sobre as memórias