1a. parte – 2a. parte
(Reprodução na TV Cidade Livre (canal 8 da Net, só em Brasília), às segundas, àas 7 da manhã, quartas, às 19, e quintas, às 13 horas)
O profesor Pedro Rezende, do Departamento de Matemática e Computação da UnB, adverte neste video-entrevista a FC Leite Filho, do cafenapolitica.com.br e TV Cidade Livre de Brasília, para os riscos de os dados infométricos do recadastramento eleitoral serem utilizados contra a privacidade do cidadão,inclusive pela espionagem internacional. Como se sabe, o TSE já começou a trocar os títulos dos quae 140 milhões de eleitores brasileiros, e para isso, contratou a compra de 200 mil equipamentos, altamente custosos, com capacidade para colher dados biométricos, envolvendo os dedos e fotos de alta resolução da face. Integrante dos fóruns de discussão na internet sobre a confiabilidade do processo eleitoral brasileiro, este expert sustenta que tais procedimentos só são usados, inclusive nos Estados Unidos, para procedimentos forênsico-criminais, ou seja, para a ficha de criminosos:
“Como se eleitores suspeitos de serem fantasmas, ensejando fraudes auto-anuláveis em grotões”, comentou Pedro Rezende, em artigo no Observatório da Imprensa“, fosse o mal maior da nossa democracia, a ser combatido a qualquer preço. Nuporanga, outro município paulista, também foi recentemente forçado ao recadastramento de eleitores. O sistema escolhido para a captura e tratamento dos dados biométricos de todo cidadão maior de idade, lá e em todo o Brasil, foi o “Sagem ILSS, versão 6i”, conforme os editais 42 e 79/2009 do Tribunal Superior Eleitoral (para aquisição de 2 mil “kit bios” e 250 mil urnas, respectivamente) a ele direcionados [9]. Sagem é o nome de uma empresa francesa que desenvolve sistemas destinados a obter, armazenar, catalogar e recuperar dados biométricos de alta precisão para fins forenses e criminais. O produto citado em edital (o ILSS) é um software multimodal fornecido pela Sagem, homologado e usado pelo FBI e pela Interpol.
Veja também:
Artigo: Processo Eleitoral e Império Midiático
Café vídeo-entrevista: Professor Pedro Rezende, da UnB
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