(Publicado originalmente em Ter, 23 de Dezembro de 2008 19:47)
“O uísque entrou em garrafas de anti-séptico bucal. Ácido, ecstasy e até papelotes de cocaína estavam junto com os produtos de maquiagem. Era só misturar as coisas”. O relato ao Globo da estudante colega de Isabella Baracat Negrato, de 22 anos, morta no navio MSC Ópera que levava universitários de Santos para o Rio de Janeiro, leva à reflexão quanto ao controle dos jovens, não pelos pais, que não tem o mínimo poder sobre eles, mas pelos jovens eles mesmos.
A que leva o desregramento, os prazeres loucos, os excessos, a quebra dos limites e a insensibilidade a qualquer ponderação ou comedimento, tão recorrente entre os jovens, daqui e de alhures? A juventude tem razão em sonhar, ousar, romper fronteiras, destruir tabus, mas daí a usar essa energia contra si própria, estará se suicidando e com isso comprometendo todo o futuro do país e de uma geração.
Daí a importância em ler este relato do site do Globo, que ainda fala de “brigas, bebedeiras e vandalismo”.
– É muita droga, é muita gente caindo, revirando o olho. O pessoal da segurança não tem como controlar, aliás, muitas vezes eles fazem vista grossa.
Segundo o jornal, o delegado que investiga o caso concluiu poder ter a estudante Isabella ter morrido asfixiada no próprio vômito. Um exame do Instituto Médico Legal (IML), que fica pronto em 30 dias, poderá indicar se Isabella consumiu algum tipo de substância que possa ter provocado sua morte.
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Observação: Os links antes fornecidos por O Globo já não atendem, mas, em 12/02/16, encontrei este enlace para o site de Camilla Peixoto Bandeira, que se reporta ao caso, ainda que sem os detalhes do relato original.