Unasul avisa que não vai tolerar golpes de estado
Uma assuada militar, mas tendo por trás as velhas oligarquias e seus esquemas estrangeiros, foi sufocada pelas instituições do Equador, tendo à frente seu presidente Rafael Correa. Correa é um dos novos presidentes populares latino-americanos, como o são os Kirchner, da Argentina, Lula, do Brasil, Evo Morales, da Bolívia, Hugo Chávez, da Venezuela, os quais, por serem fiéis aos interesses de seus países e não das chamadas forças do mercado, sofrem pesada e implacável artilharia econômica, política e, principalmente, midiática. O golpe contra Rafael Correa ocorre a um ano e dois meses da deposição do presidente Manuel Zelaia, de Honduras, menos de dois anos da ameaça de guerra civil contra o presidente Evo Morales, e oito anos e cinco meses da fracassada intentona contra Chávez. O jornal La Jornada, do México faz uma análise dos acontecimentos em Quito, em reportagem transcrita pela site Carta Maior, com o seguinte texto:
“O fracasso da tentativa de golpe no Equador
Quito, 30 de setembro. “Jamais cedemos, jamais aceitamos negociar qualquer coisa, sob pressão nada, com o diálogo tudo”, afirmou ontem à noite o presidente equatoriano Rafael Correa ao relatar para milhares de cidadãos os momentos mais críticos do seqüestro realizado por um grupo de oficiais que exigia a revogação da Lei Orgânica do Serviço Público, aprovada quarta-feira pela Assembléia Nacional.
Minutos antes, por volta das nove horas da noite em Quito, vários comandos militares terrestres entraram no hospital da polícia nacional disparando tiros de fuzil para resgatar ao mandatário e levá-lo em um automóvel rodeado de veículos militares até a sede do Poder Executivo, o Palácio de Carondelet, onde foi recebido entre gritos e cantos patrióticos por militantes da Aliança País, o partido que o levou ao poder em 2006 e que respalda a revolução cidadã proposta por Correa…
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