Veja o texto e entrevista do chanceler Nicolas Maduro
(Do site da Folha e Telesur) O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, informou que o presidente Hugo Chávez, que esteve esta semana com a presidenta Dilma Rouseff, em Brasília, passou por uma operação na manhã desta sexta-feira em Havana, Cuba, após um abscesso pélvico, que exigiu uma cirurgia de emergência.
Maduro leu um comunicado que foi transmitido pela emissora estatal “VTV”, no qual explicou que o presidente estava se recuperando e que ainda não se sabe quando ele voltará à Venezuela.
“Com o inestimável apoio de Fidel, de Raúl e do excelente sistema de saúde de Cuba foram feitos os exames diagnósticos que revelaram a existência de um abscesso pélvico que levou à decisão do presidente de submeter-se de maneira imediata a um procedimento cirúrgico corretivo”, diz o comunicado.
A intervenção cirúrgica, segundo o documento lido por Maduro, foi realizada na manhã desta sexta-feira em Havana “com resultados satisfatórios para a saúde do comandante”, que já se encontra em processo de recuperação “em companhia de seus familiares, equipe médica e parte da equipe de governo”.
Além disso, a nota oficial indica que o corpo médico que atende Chávez estima que em poucos dias o líder estará em condições de retornar “de maneira segura à Venezuela”, e acrescenta que os venezuelanos estarão “devidamente informados” sobre sua evolução e retorno.
“O presidente ratifica sua vontade inquebrantável de seguir trabalhando pelos supremos interesses da pátria e envia suas orientações a todo o povo venezuelano para continuar avançando no processo de consolidação da revolução bolivariana”, aponta o comunicado.
A nota oficial indica ainda que este novo problema de saúde do líder surge quando Chávez estava “quase totalmente restabelecido” da lesão do joelho esquerdo, que no início de maio o obrigou a repousar por quase um mês.
Devido à lesão no joelho, Chávez adiou o início da viagem que faria a Brasil, Equador e Cuba de 9 de maio para 6 de junho.
Chávez se reuniu com a presidente brasileira, Dilma Rousseff, em 6 de junho e encontrou o líder equatoriano, Rafael Correa, no dia seguinte. Na quarta-feira, o presidente venezuelano chegou a Cuba para se reunir com os irmãos Castro.