Neoliberalismo atropela direitos na Argentina e Venezuela

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No Brasil, o projeto da direita, derrotado com Aécio Neves, na eleição de 2014, se chama Mudança. Nos países hispânicos, é traduzido para Cambio. E o que é esta mudança? Ninguém explica, mas quando assume o poder, depois de impor uma blindagem judicial e midiática, mostra toda a sua face autoritária e deletéria das conquistas sociais e econômicas de povos.
Na Argentina, foi eleito o industrial Maurício Macri, da coalizão Cambiemos (Mudemos) por uma pequena margem de 2%. Em menos de um mês de governo, o povo já sentiu na carne e no bolso, com uma maxidesvalorização do dólar, que diminuiu em 40% o poder aquisitivo, a abertura indiscriminada da economia, que vai inviabilizar a indústria local, além de produzir mais carestia. E não ficou nisso, já mandou demitir 12 pessoas, fechou a TV Senado e hoje manda a polícia bater nos funcionários demitidos que saíram para protestar (Veja vídeo no link abaixo).

Na Argentina, polícia reprime violentaente manifestantes com violência

Na Venezuela, onde a direitona, através da coalizão MUD (Mesa de Unidade Democrática), conseguiu a maioria qualificada, se mostrou mais troglotida. O presidente do novo Parlamento, a Assembleia Nacional, Henry Ramos Gallup, mandou jogar no lixo os retratos do Libertador Simón Bolívar, o venezuelano que conseguiu a independência não só da Venezuela do jugo espanhol, como também de outros cinco países, como o Peru e o Equador; do ex-presidente e líder bolivariano Hugo Chávez e do atual presidente Nicolás Maduro. Allup ainda chegou para tomar posse no carro do embaixador americano, acreditando-se um pretor romano, ou no caso, norte-americano, violou a constituição, mandando trocar a bandeira da República e silenciar o Hino Nacional, entoado em todas as ocasiões solenes. (Veja vídeos abaixo)

A reação popular não se fez esperar: o povo desceu à rua para protestar, as Forças Armadas fizeram um ato de desagravo, com a presença do presidente Nicolás Maduro, em quem censurou os desmandos do novo Parlamento. Já o Tribunal Supremo de Justiça (veja aqui artigo especial sobre a posse neste espaço) está examinando uma ação para invalidar os últimos atos da Assembleia Nacional, inclusive aquele que empossou quatro deputados, que haviam sido antes impugnados pelo próprio TSJ.

Henry Ramos Allup, de 72 anos e proveniente da velha Ação Democrática, do ex-presidente Carlos Andrés Pérez, afastado num processo de impeachment, por corrução, em 1993, confirmou o desejo oposicionista de afastar Maduro em seis meses. Advertiu, porém, que será pela “via constitucional e eleitoral”. Já a deputada governista Tânia Díaz fez uma homenagem às realizações históricas dos governos chavistas e aos parentes das 43 mortes e 484 feridos da assuada de 2014.

1 COMENTÁRIO

  1. Eu conheço. muito a vida política e atuação na constituinte de 1988 de ” Michel Temer ” . Duvido muito que o mesmo , consiga alguma mudança na política administrativa e econômica do Brasil . Começando que , esses políticos , não defendem uma democracia . Aqui no Brasil , não há democracia e , nunca houve . Se , esses ditadores fossem democratas , este país e este povo estaria muito bem atendido todas as suas necessidades . Teríamos , segurança pública de primeira , saúde , educação , habitação , transportes e , alimentos para todos os brasileiros .

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