“Há quem diga que, depois da queda do Muro de Berlim e do desmantelamento da União Soviética, os americanos já não precisam dos partidos que podiam manobrar e os deixaram nas mãos dos magistrados, ou, talvez, poderíamos arriscar, os magistrados estão seguindo um roteiro escrito pelos serviços secretos americanos…”
Este trecho do best-seller “Número Zero”, de Umberto Eco, escritor, filósofo e cientista italiano, que não tem nada de esquerda e tampouco de teoria conspiratória, pode dizer muito da Lava Jato. Essa espécie de reedição da Operação Mãos Limpas, que agitou a Itália e a Europa, entre 1992 e 1994. O chefe da Lava, juiz Sérgio Moro, cujo currículo inclui uma passagem pelo Departamento de Estado americano e um mestrado em Harvard, a universidade mais famosa e mais cara do mundo, terá o mesmo destino de Antônio Prieto, o malfadado juiz que desencadeou a cruzada moralista italiana?
Vejam este meu artigo no Café na Política, para colher mais dados sobre ambos personagens.