O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Pj Crowlley pediu demissão, por causa de declarações condenando o tratamento na prisão (numa base da Marinha, em Quantico, na Virgínia, perto de Washington) do soldado Bradley Manning, de 24 anos. Estee é considerado o principal responsável pelo vazamento de informações militares e diplomáticas que fizeram a festa da carrada de 250 mil documentos revelados pelo site Wikileaks. Manning, antigo hacker, teria tido acesso aos cables (informes secretos) quando servia numa base americana no Iraque, onde tinha livre acesso aos computadores altamente confidenciais, por causa de seus conhecimentos especiais de informática.
Phillip Crowley, de 59 anos, chamou de “burra”, quando falava a uma audiência acadêmica de 20 pessoas, a maneira como o soldadinho, gay assumido, de 1,57 de altura e 47 quilos, numa prisão solitária de segurança máxima, na qual estaria sendo torturado: “Por causa do impacto de minhas declarações, pelas quais assumo total responsabilidade, encaminhei meu pedido de demissão”, explicou o ex-porta-voz. A Secretária de Estado, Hillary Clinton disse que recebia a decisão do auxiliar “com pesar”.
Ver notícia, em inglês, no site da BBC
Vídeo antigo da BBC com declarações do porta-voz sobre o Egito