Primeiro foi a UNASUL, que desbancou a OEA na condução de nossos países da América do Sul, agora a CELAC, abrangendo toda a América Latina. Agora”. A Celac, a integração latino-americana e o papel dos sindicatos” é o tema do debate que o Sindicato dos Bancários de Brasília e a TV Cidade Livre do DF promovem no próximo dia 29 de maio, terça-feira, às 19 horas, no Teatro dos Bancários, com objetivo de proporcionar ao movimento sindical, movimentos sociais, estudantes e intelectuais, uma reflexão sobre as ações políticas a tomar a partir da criação da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe, em dezembro último.
O debate, que será gravado e transmitido pela TV Cidade Livre do DF, terá a participação do Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, Alto-Representante do Mercosul, do Embaixador de Cuba, Carlos Zamora, do Embaixador da Venezuela, Maximillien Arvelaiz, do Diretor de Organização da CUT-Nacional, Jacy Afonso Melo, do Presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rodrigo Britto, e do Diretor da Telesur, jornalista Beto Almeida. O debate será mediado por Rafael Zanon, Diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília.
A Celac é uma entidade nova, marcada pela cooperação e pela integração, que vem substituir a moribunda OEA, marcada pela submissão aos EUA e da qual Cuba foi expulsa quando realizou sua Revolução. Numa era em que se estruturam projetos e entidades visando uma integração solidária dos povos desta região, onde muitos projetos governamentais trabalham na construção de infra-estruturas comuns, colaboração energética, de acordos financeiros e monetários cooperativos, como o Banco do Sul, é indispensável que também seja construída, no interior da Celac, uma participação protagonista dos sindicatos para que, desde o início, sejam observados, considerados e respeitados, os interesses e a visão dos trabalhadores neste processo.
A participação ativa e propositiva do movimento sindical no âmbito da Celac será decisiva para que se estruturem políticas sociais e trabalhistas públicas, democráticas, horizontais e cooperativas sintonizadas com a justiça social, com a superação da miséria, o que será um grande exemplo para o mundo, especialmente para a Europa, região na qual direitos trabalhistas e sociais estão sendo demolidos em razão da submissão daqueles países às políticas neoliberais.