(Publicado originalmente em Qua, 15 de Outubro de 2008 21:00)
O jornalista e escritor Lustosa da Costa, autor de 25 livros no Brasil, lançou recentemente, em Lisboa, seu terceiro livro em edição portuguesa, “Amor em Tempo de Seca”. O acontecimento reuniu a colônia brasileira e muitos amigos e autoridades portugueses, o editor Fernando Lima, da Campo Comunicação, e o embaixador do Brasil, Celso Marcos Vieira de Sousa e sua esposa Verônica Lustosa.
Tudo ocorreu na imponente sede da Embaixada do Brasil, local onde também foram lançadas outras duas outras obras do escritor cearense: “Vida, Paixão e Morte de Etelvino Soares”, “um romance de rara intensidade e realismo”, e “Clero, Nobreza e Povo de Sobral”.
Lustosa da Costa foi saudado pelo escritor renomado, ex-ministro de Estado e presidente do Partido Socialista Português, Antônio de Almeida Santos. Também autor do prefácio de “Amor em Tempo de Seca”, Santos ressaltou a qualidade literária e histórica da obra e as origens do escritor, sobretudo sua paixão por Sobral, no Ceará:”Ligado desde a mais tenra infância à cidade de Sobral, capital do nordeste do Ceará, cultiva por essa cidade uma verdadeira fixação literária e uma enternecedora paixão existencial”.
Para Almeida Santos, Lustosa da Costa “já é um mestre do conto brasileiro. E entre o descritivo e o diálogo, é este que mais cativa. É natural, gracioso e espontâneo. E a graça de que se reveste assume com freqüência – o que só o enriquece – os contornos da ironia. A “santa ironia”, como lhe chamou Eça, é quase sempre uma revelação de inteligência”.
Quanto à paixão sobralense, Almeida Santos observou: “Sobral, o pequeno mundo que sintetiza o universo de sua memória e de seus afetos. Que digo eu? Da sua universalíssima cultura. tudo isso traduzido numa observação despretensiosa e numa linguagem de grande versatilidade, atrativo e encanto”.
Ao saudar o evento na Câmara dos Deputados do Brasil, o deputado Mauro Benevides (PMDB-CE) destacou: “Lustosa vive intensamente sua jornada terrena, e vai continuar criando novos contos e romances, a fim de fruir, com vitalidade, a existência literária vitoriosa”.