Há uma grita geral dos golpistas de todos os matizes contra o expurgo que o presidente Recep Tayyip Erdogan aplica contra os golpistas da fracassada tentativa de pôr abaixo seu governo democraticamente eleito. Mas o que fazer diante da sanha dos desalmados que mataram 300 pessoas e deixaram outras 400 feridas? Erdogan aproveitou a oportunidade para sarjar o aparato judicial-policial midiático, o qual, na Turquia, já funcionava como um estado paralelo dentro do Estado. Estribado no apoio popular que preveniu a ditadura, Erdogan passou a canetada: demitiu nove mil policiais, entre os quais cinco generais e almirantes e 29 coronéis, afastou 2.745 juízes e procuradores e prendeu 7.850 policiais, quase a terça parte dos efeitvos do país.
Grita geral dos golpistas contra Erdogan
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