A falta de tato leva Maurício Macri, presidente da Argentina, a ficar sozinho nessa sua paranoia contra a Venezuela. Depois de ter pasado por uma reprimenda da chanceler venezuelana Delcy Rodríguez, pelas calúnias que ele fez contra o país dela, na última reunião do Mercosul, em Assunção, Macri agora desiste de ir à Cúpula da CELAC, Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. Disse que estava com uma fissura na costela, a mesma que não o impediu de ir à reunião dos milionários, em Davos, na Suíça, percorrendo uma distância cinco vezes maior daquela que vai de Buenos Aires à capital do vizinho Equador. Lá, comparecerão os presidentes das três Américas, à exceção dos Estados Unidos e Canadá, com o fim de analisar a crise econômica e traçar as metas de intercâmbio e de relações com a China, a Rússia, os BRICS e a União Europeia. E Macri, de fora, talvez em protesto contra os colegas chefes de Estado que não deram bolas para suas denúncias mesquinhas contra um país-irmão.