Pecha de “golpista” incomoda a mídia

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Chega a ser comovedor o contorcionismo da mídia para se livrar da pecha de “golpista”. Algo que não lhe pega nada bem, inclusive em Portugal, onde um convescote do comando do golpe fracassou, devido à reação negativa da opinião pública portuguesa. Agora, a Globo, Estadão e Folha alardeiam declarações de ministros e ex-ministros do Supremo, inclusive agraciados com prêmios globais, para sustentar o bordão “impeachment não é golpe”.

Ora, o impeachment é um dispositivo constitucional destinado a afastar o presidente da República que tenha cometido crime de responsabilidade. E qual foi o crime de responsabilidade da Dilma? Ainda não foi encontrado. As tais das pedaladas não funcionaram. Então, é golpe!

E o que dizer da campanha bestial de envenenamento da sociedade contra Dilma e Lula, com edições inteiras do Jornal Nacional, sem o mínimo direito de defesa? Felizmente, temos aí a diretora do filme “Que horas ela volta?”, Ana Mulayert, para repor a verdade. Dentro de uma homenagem da Globo, ela fez questão de afirmar que os filhos de empregadas domésticos, como a Jéssica do filme, formados doutores, são frutos dos governos de Lula e Dilma.

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