O escritor, jornalista, advogado e crítico de cinema deste blog, Reynaldo Domingos Ferreira, autor de obras publicadas – em gêneros literários desde peças de teatro, poesia e memórias, ao “Dicionário da Dívida Externa Brasileira”, tem novo livro editado:
“A Rodear Mares e Jardins”.
A data de lançamento ocorrerá no dia 29 de fevereiro próximo, quarta-feira, na Livraria Cultura do Casa Park, a partir de 19 horas.
(Por Theresa Catharina de Góes Campos) A RODEAR MARES E JARDINS reúne três narrativas de viagens: a primeira, a Nova York, com o Coro Sinfônico da UnB – para cantar no Carnegie Hall; a segunda, ao Vale do Loire, com um grupo de vinte pessoas de Brasília; e a terceira, a bordo do veleiro Beethoven, atracado na marina de Puerto La Cruz, na Venezuela, a convite de um amigo para velejar no Mar do Caribe.
O título, conforme explica Reynaldo Domingos Ferreira, ” surgiu de uma expressão – a rodear jardins – regularmente usada pelo padre Antônio Vieira para significar divagação ou andar sem rumo.”
Aos leitores desavisados, a evocação lírica do título talvez engane, de início, porque antecipariam uma leitura de roteiros poéticos… Embora se possa, a qualquer momento, enxergar poesia em tudo que encontramos…o que se comprova nas páginas de A Rodear Mares e Jardins, onde a poesia se faz presente, noite e dia, na tristeza e no entusiasmo, na solidão e no convívio humano…
Na obra repleta de informações, vê-se que o escritor , em seus relatos de viagens, faz observações sobre: urbanismo e arquitetura, fatos e personalidades, administração federal e municipal; literatura universal, história e música; enologia, gastronomia e hábitos alimentares; botânica, geografia física; biografias e crítica literária; artes plásticas e cênicas (teatro, dança e cinema ); biografias, costumes, comportamento e política; mobiliário e decoração; características e tendências econômicas, oscilações do mercado!
Longe de casa, o viajante Reynaldo Domingos Ferreira não se manteve afastado intelectualmente do Brasil. Em várias oportunidades, fez comparações no tempo e no espaço.
Ao longo de seus itinerários, o escritor mantém o hábito de comprar jornais, acompanha editoriais e notícias publicadas na imprensa dos países visitados. A ênfase maior, contudo, ele coloca além das modernidades e dos avanços tecnológicos – está nas pessoas, nos encontros e relacionamentos. Comparece a um casamento, vai ao cinema, canta ao lado de novas amizades, conversa sobre livros e a cultura dos povos, posiciona-se na questão separatista dos bascos, visita museus e assiste a uma ópera, na companhia de amiga.
Os relatos minuciosos dessas três viagens nos demonstram a cultura enciclopédica de Reynaldo Domingos Ferreira, já bastante conhecida pelos admiradores de outros textos de sua autoria. (Continua no Blog de Theresa Catharina)