(Programa transmitido pela TV Cidade Livre de Brasília, Canal 8 da NET (Só no DF) às segundas, às 7 da manhã, às quartas, às 19:30, e às quintas, às 13 horas)
O historiador venezuelano Henrique Nóbrega esteve no Brasil divulgando o 202o. aniversário da ata declaratória da independência de seu país, com um chamamento para preservar e aprofundar a unidade sul e latio-americana, obtida a partir do início do século e do milêio com a ascensão dos presidentes progresssistas.
Em entrevistaa FC Leite Filho, do Café na Política, ˜óbrega lembra que, por causa dessa unidade, os governos poderam descolar-se das crises internacionais que hoje afunda a Europa e os Estados Unidos e permitem a países como o Brasil, Argentina e Venezuela registrarem os melhores índices de emprego e inclusão social. Nóbrega, diretor do Museu Nacional de História Venezuelano, considera a reação dos países da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) à apreensão do avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, no início de julho, como um importante marco da integração. Adverte, plrém, que forças poderosas ligadas às grandes potências estão se articulando para dividir e enfraquecer as conquista já obtidas.
Primeira parte
Segunda parte
Daí a necessidade, segundo ele, de redobrar esforços para intensificar nosso inrtercâmbio comercial, econômico, social e sobretudo cultural. Do contrário, sublinha o historiador, estaremos correndo o risco de nos deparar com retrocessos como aquele de 1811 na Venezuela, que viu sua independência esvair-se pelos dedos das mãos em menos de dois anos, por causa justamente das divisões internas que fizeram o país reverter à condição de colônia. Só cinco anos depois, com a intervenção do libertador Simón Bolívar, o país pôde desfrutar de mais autonomia diante da Espanha, a antiga metrópole.