(Programa transmitido pela TV Cidade Livre de Brasília, Canal 8 da NET (só no DF), às segundas, às 7 da manhã, às quartas, àsa 19:30, e às quintas-feiras, às 13 horas)
Finalmente, depois de quatro anos, encontra-se em plena vigência a Ley de Medios argentina, ou Lei de Mídia para nós, um fato marcante, pois se trata da primeira norma, em todo o mundo, a regular os poderes dos até aqui inimputáveis e todopoderosos meios de comunicação. Como vai se dar esta experiência e de que maneira os grandes monopólios vão se desfazer de seus ativos, de forma a que a pluralidade de vozes seja repartida igualmente, sendo que 33,3% para o setor privado, que atualmente, detém cerca 90%, 33,3% para as organizações sem fins lucrativos (universidades, sindicatos, movimentos sociais e culturais), e 33,3% para o o governo, em nível nacional, provincial e municipal?
Para entender melhor este processo, o Café na Política foi à Argentina entrevistar cientistas políticos, professores universitários, líderes sindicais e jornalistas de dentro e fora do governo. Os jornalistas FC Leite Filho e Helena Iono estiveram em Buenos Aires e La Plata, onde está localizada a Faculdade de Periodismo, a primeira da América Latina, ouviram o jornalista Néstor Piccone, um dos coordenadores da Coalizão para uma Comunicação Popular, responsável pela produção do texto inicial da Ley de Medios, o cientista político Alberto Sosa, do site Amersur.org.ar, o jornalista Sebastián Salgado, da HispanTV, o vice-diretor da Faculdade, Carlos Ciappina, e o diretor sindical da Central de Trabalhadores da Argentina, Héctor Cabrera. Este vídeo faz parte de uma série de outros três ou quatro que vão abordar as transformações dos últimos 10 anos nos campos social, econômico, cultural e tecnológico.