(Publicado originalmente em Ter, 21 de Julho de 2009 13:07)
USP digitaliza 20 mil livros de Mindlin
Não é preciso dizer que os grandes livros estão nos sebos, aquelas lojas que só vendem os antigos. Naquilo que se passou a chamar de grandes ou megas livrarias, a gente só encontra produtos enlatados, na maioria importados. São best-sellers americanos e outras obras de qualidade duvidosa. É verdade que algumas desssas megalojas reservem pequenos e escondidos espaços para as grandes obras. Mas é no sebo onde está a verdadeira cultura.
Antigamente, era difícil garimpar uma obra, mas agora, com a classificação e a proliferação dos sebos na internet, tudo ficou mais fácil. Reportagem do Link, do Estadão, mostra como os sebos se sofisticaram na rede mundial. A começar pela quantidade, que era de apenas seis, há três anos, para quase 1.500 hoje.
“Mas este crescimento não diz respeito apenas à economia, mas também à inclusão digital, multiplicação de conhecimento e um modelo de negócios em que todos os envolvidos saem ganhando de fato”, diz a reportagem, ao falar sobre o site Estante Virtual.
“O Estante Virtual (www.estantevirtual.com.br), que intermedia as vendas dos sebos na internet, é o melhor exemplo do que se pode chamar de comércio colaborativo. Quem nunca foi comerciante tem usado a rede para se tornar um, mesmo que eventual, o que deixa produtos mais baratos, acessíveis, e cria uma espécie de mercado paralelo em que se vende de tudo”.