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Ato deflagra militância contra o golpismo midiático

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(Foto Conceição Oliveira – blog Viomundo.com.br) Durante o ato em protesto contra o golpismo midiático, o abuso das grandes redes de TV, jornal e rádio, em impor o chamado pensamento único, sem permitir o contraditório, a deputada e ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina (PSB), denunciou a existência de Macartismo na imprensa brasileira e afirmou que “o controle social (da mídia) terá que acontecer”. “É o estado que faz a outorga, a sociedade vai ter o controle”, afirmou.

Realizado na sede do Sindicato de Jornalistas, ontem, em São Paulo, o ato ao qual compareceram profissionais de várias partes do país, o ato poderá representar o desencadear de uma militância nacional contra os excessos midiáticos. Erundina ainda sustentou que o ‘golpismo midiático’ quer apagar uma experiência nova na nossa política: “Deu certo o governo do primeiro presidente operário e a eleição da primeira mulher presidente do Brasil”. E pediu vigilância, porque “eles vão tentar tudo”

Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, representantes da grande imprensa reunidos no Clube Militar, onde se originou a maioria dos golpes militaristas, acusaram o governo federal de tentar controlar a produção de notícias e a produção cultural no País desde o início da gestão do presidente Lula, que foi chamado várias vezes de “autoritário”. Os principais oradores foram Reinaldo Azevedo, da revistaVeja, que declarou ser a lei da ficha limpa “escancaradamente inconstitucional” e Merval Pereira, do jornal O Globo, novos ícones da mídia conservadora. O tema do painel em favor da grande mídia organizado pelos militares foi “A democracia ameaçada: restrições à liberdade de expressão”.
Veja também:
Ato contra o Golpismo Midiático
Ato no Clube Militar a favor da grande mídia
O Documento dos jornalistas

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