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Morre Clovis Senna, grande colega

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O jornalista e escritor Clóvis Sena morreu na madrugada de ontem para hoje (15/02/2011) vítima de câncer, aos 81 anos. Nacionalista ferrenho e amigo de Neiva Moreira, Senna também marcou a poesia e a crítica cinematográfica, embora seu trabalho mais conhecido tenha sido no jornalismo político, com atuação na Câmara dos Deputados.
A cerimônia do Adeus ao escritor foi marcada pela presença dos companheiros de profissão, que seguiram o cortejo fúnebre, realizado pela manhã, no Campo da Esperança. Nascido em Carutapera-MA, a 4 de março de 1930, teve sua formação cultural quando ainda na infância foi morar na capital, São Luis. Estudou no Rio de Janeiro e se radicou em 1960 em Brasília.

Tendo no jornalismo sua vocação maior, trabalhou no Jornal do Povo, como repórter, redator, cronista e crítico de assuntos culturais. Foi redator da Câmara dos Deputados, onde se aposentou. Trabalhou no Correio Braaziliense, no Diário de Brasília, no Jornal de Brasília e no semanário José, e foi, ainda, durante 25 anos, correspondente político-parlamentar do Correio do Povo, de Porto Alegre. Posteriormente serviu como redator de Cadernos do Terceiro Mundo, do Rio de Janeiro.

Trabalhou no Jornal do Povo, do Maranhão, como repórter, redator, cronista e crítico de assuntos culturais. Foi redator da Câmara dos Deputados, onde se aposentou; no Correio Braaziliense, no Diário de Brasília, no Jornal de Brasília, no semanário JOSÉ e no Correio do Povo, de Porto alegre. Posteriormente serviu como redator de Cadernos do Terceiro Mundo, do Rio de Janeiro, editado por Neiva Moreira e Beatriz Bissio.

Clovis Sena foi presidente do Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados, no período da reabertura democrática (1985-86), presidente do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (1987-88), fundador do Clube de Imprensa e do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal, do Júri Nacional de Cinema e de diversos júris de festivais de Cinema de Brasília e de Gramado. Crítico de cinema e de música erudita. Pertence à Associação Nacional de Escritores, ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e à Academia Brasiliense de Letras.

Em 1984 lançou pela Thesaurus Editora de Brasília o livro “Flauta Rústica“, uma rapsódia, como gostava de classificar. Uma écloga tropical com acompanhamento de charamela. Uma incursão pra-dentro, inspirada nos poemas do poeta Virgílio.
(do site Nós fora dos eixos)

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