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Chávez anuncia que vai repatriar suas reservas dos EUA e Europa

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O presidente da Venezuela, em contto com os dirigentes do Banco Central da Venezuela e o ministro da Fazenda, anunciou que vai baixar um decreto-lei para repatriar mais de 18 bilhões de dólares dos bancos americanos e Europeus, sobretudo da Inglaterra, depois da decisão das potências ocidentais em confiscarem cerca de 200 bilhões da Líbia:
“Vamos começar a trazer nosso ou para oBanco Central (Venezuelano, BCV)“, disse Chávez, durante um telefonema ao ministro Jorge Giordani e o presidente do BCV, Nelson Merentes, que davam uma entrevista à imprensa sobre o tema. Ele sustentou que 18.349 milhões de dólares em ouro de seu país estão no exterior. Segundo ele, os bancos do exterior usam o ouro venezuelano para fazer empréstimos a outros países cobrando-lhes juros: “Os países da América Latina tem 600 bilhões de reserva por lá. Até quando os países do Sul vamos financiar o desenvolvimento do Norte? “, indagou depois de assegurar que vai introduzir uma nova lei que nacionaliza o ouro que se produz em seu país e suas atividades conexas.
Segundo o presidente, a Venezuela tem hoje 29,9 bilhões de dólares em reservas internacionais, dos quais 18 mil 226 millones estão em ouro.
“Seguiremos explorando o ouro de Guayana para transformá-lo em ouro monetaáio e depositálo em nossas arcass”, indicou Chávez depois de assegurar que “esses ativos poderiam ser incorporados a iniciativas surgidas da União de Nações Sul-americanas (Unasul): O Banco do Sul ou o Fundo de Reservas regional”.

Com a decisão, Chávez confirma os planos de diversificar a carteira de reservas internacionais, transferindo parte delas a bancos da China, Rússia ou Brasil, como havia recentemente noticiado o jornal de negócios americano The Wall Street, hoje nas mãos de Rupert Murdoc, aquele mesmo proprietário do News of The World, fechado por causa das escutas telefônicas. Na Assembléia Nacional, o deputado de oposição Julio Montoya aproveitou o documento para fazer uma crítica ao governo.
O texto menciona o temor do governo de que recursos em dólar, monitorados pelo Banco Central americano, venham a ser congelados. “O banco pode ter ingerência sobre destino e propósito [das operações]. Ou seja, pode ‘congelar’ os recursos em dólares”, diz o documento.
É frequente a menção de Chávez à “traição” dos países europeus por terem congelado as reservas líbias em represália ao governo de seu aliado Muammar Gaddafi.

Veja mais detalhes na VTV (Venezolana de Televisión)

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