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Vídeo-entrevista: Leandro Fortes fala da privataria e da internet

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(No Youtube e na TV Cidade Livre de Brasília, Canal 8 da NET (só no DF), às segundas, às 7 da manhã, às quartas, às 19:30 e às quintas-feiras, às 13 horas)

Nosso entrevistado é Leandro Fortes, autor da reportagem de capa da revista Carta Capital desta semana sob o título “A mídia esconde o Brasil”, enfocando o fenômeno editorial do livro “A privataria tucana”, de Amaury Ribeiro Jr, que virou best-seller, apesar de cerrado boicote dos grandes meios de comunicação. Nesta entrevista a FC Leite Filho, do cafenapolitica.com.br e TV Cidade Livre de Brasília, o repórter constata que a internet desbancou o poder que antes tinha a mídia de impor unilateralmente suas verdades: “Hoje, a informação, se não é verdadeira”, diz Leandro, “é imediatamente desmentida no Twitter, no Facebook ou nos blogs independentes”.

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2a. parte

Ele cita a propósito o livro “A privataria tucana”, contando a história real daquilo que pode ser considerado o escândalo do século, que foram as negociatas envolvendo as “vendas” de nossas estatais, no governo Fernando Henrique Cardoso. Também autor de quatro livros, inclusive um sobre o chamado dossiê Cayman, relativo processo de lavagem de dinheiro dessas mesmas privatizações nos paraísos fiscais, o jornalista cita o exemplo da privatização da Telebrás: “Ora, antes de ela ser vendida, o BNDES lhe deu um empréstimo de dois bilhões de dólares e logo depois a empresa (todo o nossos sistema de comunicações, um dos maiores e mais modernos do mundo e financiado diretamente pelos brasileiros) foi vendida por dois bilhões de dólares”.
Professor de jornalismo e um dos repórteres mais íntegros da república, Amaury ainda fala nessa entrevista do novo horizonte que nos abre a internet: “A gente tem que mudar a nossa cabeça, porque há um admirável mundo novo na relação da comunicação no Brasil. Eesse mundo foi ditado pela internet. Eu, por exemplo, que sou jornalista, recebo muitas pautas de meus leitores, meus seguidores no Twitter e no Facebook. Eu discuto com eles essas pautas. Eu checo com eles. Eu parto da informação que circula na internet para fazer minhas matérias. Agora, uma coisa é a informação na internet. Outra coisa é o trabalho do jornalista. O trabalho do jornalista não pode ser feito por qualquer um. Nosso trabalho é processar a informação e transformá-la de modo que ela possa ser compreensível por qualquer pessoa, e checá-la, acima de tudo”.

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