De há muito o Brasil se tornou o campeão mundial em matéria de juros altos. Fazia tanto tempo que a maldição parecia eterna, principalmente quando a gente se depara com o poder apocalíptico dos bancos. Mas eis que de repente e não mais que repente, o governo decide usar seu poder estatal e, unilateralmente, baixar os juros. Com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, os maiores bancos nacionais, o governo forçou a bancada privada – Bradesco, Unibanco, HSBC, enormes conglomerados, que duplicam seu patrimônio a cada três anos – a seguir a toada. A negativa implicaria a corrida em massa de clientes ao BB e à Caixa. Para analisar e avalizar essa novidade em nosso sistema financeiro e consequente desafogo no bolso do pequeno correntista, o Café na Política e a TV Cidade Livre de Brasília, Canal 8 da NET (só DF), ouviu o analista César Fonseca, editor do blog independênciasulamericana.com.br. Nesta vídeo-entrevista, César destrincha, nestes dois blocos de 15 minutos cada, as razões mais inrtrínsecas que mantivera o Brasil, por tanto tempo, refém do sistema financeiro.
2a. parte