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A Primeira Bienal de Brasília, realizada na Capital da República, na semana do 52o. aniversário Conferência Bienal da cidade, contemplou a luta pela democratização da comunicação como um de seus temas mais destacados. Nesta apresentação de três seguimentos gravada pela TV Cidade Livre de Brasília (canal 8 da Net – só DF) e o blog cafenapolitica.com.df, destacamos as participações do jornalista Paulo Henrique Amorim, editor do site conversaafiada.com.br e do programa Domingo espetacular da TV Record, e do sociólogo e professor universitário Emir Sader, editor do site cartamaior.com.br.
Paulo Henrique concentrou sua fala nas perspectivas que oferece a CPI do Cachoeira, que procura desvendar o que ele considera a essência da maioria dos crimes praticados até aqui na República: a supremacia da mídia, no Brasil, coordenada pela Rede Globo e a revista Veja.

2a. parte –

– O que não se sabia e agora se sabe, diz ele, é que essa tentativa golpista que derrubou Getúlio Vargasm quis derrubar Juscelino Kubitsheck, derrubou João Goulart, inclusive com a ajuda da IV Frota Americana, e impediu que Leonel Brizola fosse candidato a presidente da República vitorioso, e desde o primeiro dia, tentou derrubar o Lula e agora tenta derrubar a Dilma, diuturnamente, 24 horas por dia – essa estrutura tinha uma ligação umbilical, genética, com o crime organizado.
3a. parte –

Paulo Henrique diz que que, com a CPI do Cachoeira, vamos assistir a uma aula de anatomia. O que está na frente é o cadáver político, que consiste no seguinte: O Cachoeira fazia o grampo, dava pro Policarpo publicar no Veja, e a Globo transformava aquilo numa versão holywoodiana”.

Para ele, há todo um processo para manipular a opinião pública e o Congresso, em benefício de um empresário criminoso, como o sr. Carlos Cachoeira, e de um sistema político que é contra os presidentes trabalhistas e a representação popular.

Por sua vez, o professor Emir Sader concentrou-se em explicar o fenômeno das várias fases do capitalismo, sistema que banca a mídia internacional, mas que hoje vive uma crise sem precedentes. Diz ele: A humanidade retrocedeu. Basta pegar a Europa, que teve pleno emprego durante três décadas, não consegue dar emprego para mais da metade seus jovens.