A TV Cidade Livre de Brasília, canal 8 da Net no DF analisou no domingo, 31 de março, o Golpe de 1964, com os Embaixadores Samuel Pinheiro Guimarães, ex-Ministro do Governo Lula, e Arnaldo Carrilho (foi representante do Brasil na China e na Coréia do Norte), e do jornalista e blogueiro FC Leite Filho, autor , entre outros, dos livros “Quem Tem Medo de Hugo Chávez?” e “El Caudillo – Perfil Biográfico de Leonel Brizola”.
Veja aqui o vídeo do debate:
Os Bancos dos BRICs e do Sul diante das pressões do FMI e do Banco Mundial. Artigo de Leonardo Zumpichiatti http://www.pdt.org.br/index.php/noticias/os-bancos-dos-brics-e-do-sul-vao-debilitar-o-fmi
O debate foi ancorado pelo jornalista Beto Almeida, diretor da Telesur e tem por objetivos extrair lições daquele golpe de estado para a atualidade, especialmente porque as forças mais conservadoras da sociedade que, naquela época, se organizaram para interromper violentamente as reformas que o Brasil realizava, agora, também, se organizam com o intuito de travar, impedir e paralisar o processo de transformações que o país experimenta deste a eleição de Lula, processo continuado pela eleição de Dilma Roussef à presidência.
Um olhar especial sobre o papel golpista desempenhado pelos meios de comunicação que, em 1964, participaram editorial e praticamente da organização política do golpe ditatorial, sustentando suas trágicas consequências para a vida política nacional, a destruição da vida democrática, a asfixia da arte e da cultura, o esmagamento dos sindicatos e das organizações estudantis, a entrega das riquezas nacionais aos poderes externos.
Hoje, quando o Brasil volta a priorizar o atendimento das legítimas reivindicações de sua população mais pobre, quando amplia os direitos trabalhistas, quando redistribui a renda nacional e valoriza o salário, quando pratica uma política externa soberana e pautada pela integração solidária com os povos que lutam por um mundo de cooperação, registram-se movimentos em segmentos conservadores, políticos e midiáticos, sempre em sintonia com os poderosos interesses imperiais, visando desestabilizar e intimidar o governo de Dilma Roussef.