Seguem dois filmes na íntegra de Oliver Stone: Mi Amigo Hugo e Ao Sul da Fronteira. Documentário inédito no Brasil Mi amigo Hugo (Meu Amigo Hugo), do diretor estadunidense consagrado Oliver Stone, vencedor de três Oscars e cinco Globos de Ouro, com produção da Teleur e televisionado em cadeia nacional na Venezuela (05.03.2014). Stone já dirigiu outros documentários de grande sucesso sobre John Kennedy (JFK), Richard Nixon (Nixon) e George W. Bush (W.) e Fidel Castro (Looking for Fidel), sobre as trapaças da Wall Street (O dinheiro nunca dorme e Poder e cobiça) e a situação latino-americana (Salvador, o martírio de um povo) e World Trade Center (As Torres Gêmeas).
Oliver Stone é um dos maiores cineastas vivos, com filmes em seu currículo como Platoon, Wall Street, Talk Radio, Nascido em 4 de Julho, The Doors e JFK.
Mi amigo Hugo
Por Léa MariaAarão Reis (Carta Maior)
O filme é um documentário do americano Oliver Stone e tem 50 minutos. Chama-se Mi amigo Hugo e foi apresentado no último dia 5, na Telesur, a televisão venezuelana, em cadeia nacional, para marcar um ano da morte prematura de Hugo Chávez.
Trata-se de uma bela homenagem ao amigo de Caracas com quem Stone iniciou uma afetuosa amizade em 2009, quando o conheceu e filmou-o para outro documentário de sua autoria, Ao sul da fronteira, no qual entrevistou chefes dos governos progressistas do continente sul-americano. Do Brasil – o então presidente Lula dizendo: ”Chávez, um homem necessário”-, Cristina Kirchner, José Mujica, Evo Morales, Rafael Corrêa.
Depois da morte de Chavez, o cineasta retornou a Caracas e conversou com o já então presidente Maduro, com oficiais de ordens do gabinete do presidente morto, seu irmão, alguns amigos e com a companheira, Cília Flores, e diversos políticos que formaram nos ministérios venezuelanos durante o governo chavista. Todos ainda comovidos e leais ao companheiro.
Aliás, a lealdade das equipes de Chávez é notória neste filme.
Deve-se assistir a Mi amigo Hugo. É importante para conhecer uma realidade que as mídias conservadoras sul-americanas e as do norte da fronteira fazem questão de, desonestamente, não mostrar.
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O filme Mi amigo Hugo
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Em 2009 ele fez o documentário Ao Sul da Fronteira, sobre os grandes líderes latinoamericanos, entre eles Hugo Chávez e Lula.
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Ao Sul da Fronteira, primeiro filme de Stone sobre Chávez
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Seu filme Platoon (1986) venceu o Oscar como melhor filme do ano.
Venceu o Oscar na categoria de melhor diretor por Platoon (1986) e Nascido em 4 de Julho (1989), e na de melhor roteiro adaptado por O Expresso da Meia-Noite (1978).
Recebeu duas indicações na categoria de melhor filme por Nascido em 4 de Julho (1989) e JFK – A Pergunta que Não Quer Calar (1991).
Saudades de Hugo – O diretor americano Oliver Stone disse na quarta-feira que ainda sente a morte de Hugo Chávez, mas está satisfeito que o processo político iniciado pelo líder tenha continuado sem ele.
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Entrevista com Oliver Stone
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“Sinto a falta de Hugo Chávez, seu espírito e sua presença. Quando ele entrava em uma casa, se sabia que o chefe de Estado estava ali, mas no bom sentido, não de um jeito ditatorial”, disse o diretor, em entrevista exibida pelo canal venezuelano Telesur.
Nessa emissora, que exibe uma programação especial em razão do aniversário de morte de Chávez, o cineasta estreou ontem o documentário Meu Amigo Hugo – sobre o líder. Na entrevista, Stone afirmou que o criador do socialismo do século 21 tinha um “belo espírito de serviço a seu povo”.
“Estava preocupado que, quando Hugo morresse, pudesse haver um culto a sua personalidade, ao que ele e seu governo foram. Temia que o povo não estivesse pronto para tomar o controle. Acredito que estava errado”, disse.
Stone, que conheceu Chávez em dezembro de 2007 e o elegeu como o protagonista de seu outro documentário Ao Sul da Fronteira, sobre as mudanças políticas e sociais na América do Sul, lembrou que chegou até ele por meio do meio líder cubano Fidel Castro.
“Castro comentou com Hugo que eu era um biógrafo justo e gostava da minha presença”, lembrou o diretor. Seu trabalho sobre o “Comandante” é, segundo Stone, “o final de um grande capítulo”. “No entanto, não sinto que esteja fazendo algo realmente novo, porque o mundo já rendeu um grande tributo a Hugo.”
O diretor explicou que as fotos do funeral de Hugo Chávez mostram “o quanto amado ele era”. “Em muitas cenas, tive brigas com algumas pessoas sobre a democracia na Venezuela. Não pude explicar aos americanos porque eles não entendem que há mais democracia na Venezuela do que nos EUA”, disse o diretor.
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