Home América Latina Videoentrevista: Xingamento a Dilma, dentro da conjura midiática

Videoentrevista: Xingamento a Dilma, dentro da conjura midiática

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A campanha contra a realização da Copa do Mundo, que redundou na vaia e xingamento à presidenta Dilma Rousseff, na abertura do torneio mundial, em 12 de junho último, já tinha sido detectada pelo vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, no fórum sobre a Conjura Midiática.
Reunindo, em Caracas, jornalistas, blogueiros e intelectuais da América Latina, Europa e Ásia, nos dias cinco e seis de julho, o fórum, convocado analisar o último ataque midiático à Venezuela, ouviu do vice-presidente Arreaza que “O Brasil está sendo alvo porque esta Copa se realiza em um país da Celac, da Unasul, do Mercosul, e também membro dos Brics, além de ter uma política externa anti-imperialista, de solidariedade a Cuba e Venezuela, e por defender a integração latino-americana. Dilma está sentindo as garras do vampiro imperial”.

A informação é do jornalista Beto Almeida, que representou o Brasil, ao analisar com FC Leite Filho, nesta entrevista ao Café na Política, as conclusões do evento (veja documento no vídeo abaixo). Beto, que é presidente da TV Cidade Livre de Brasília (canal comunitário no número 12 da NET), também adiantou algumas medidas anunciadas e que se traduzirão nos seguintes itens:
1) Construir um sistema alternativo de comunicação, por parte dos países progressistas, com capacidade tecnológica e econômica, como Rússia, China, Irã, Brasil, Argentina e Venezuela. Seria uma outra plataforma comunicacional, com uma central de internet, não centralizada em Miami, como acontece atualmente;
2) Fortalecer o sinal da Telesur, cadeia multiestatal sediada na Venezuela e com participação da Argentina, Equador, Bolívia, Brasil e Cuba, ampliando seu sinal, já começando agora em julho, com as transmissões em inglês, além do espanhol e português;
3) Convocar os ministros da Comunicação da ALBA e, em seguida todos os ministros dos 12 países da América do Sul, integrantes da Unasul;
4) Estimular os governos a considerar a comunicação como fator estratégico;
5) Sensibilizar as autoridades, inclusive chefes de Estado, muitos deles vítimas de ações desestabilizadoras, para que eles próprios se comuniquem diretamente e daí implementar medidas que conduzam à pluralidade informativa.

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