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Aécio e seu ministro do FMI

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Por FC Leite Filho

O perfil é bem ao gosto das altas finanças internacionais. Portador de dupla nacionalidade, residente nos Estados Unidos há muitos anos, casado com americana, o “ministro” da Fazenda do candidato Aécio Neves caiu de paraquedas nesta campanha, como costuma  acontecer com os nomes impostos pelo FMI à nossa política e  administração. Recordam-se de como Fernando Henrique Cardoso, o FHC, foi impingido, primeiro como ministro da Fazenda, numa reunião do Fundo em Washington, depois como candidato do establishment à sucessão de Itamar Franco? Os detalhes estão no meu livro El Caudillo Leonel Brizola (Clique aqui para ler no Google Livros)?

Só que os tempos agora são outros. O neoliberalismo, que ameaça atacar novamente este pobre país, vai encontrar um Brasil mais consciente e conectado a uma América Latina altiva, cujos principais países, não só pagaram todas suas dívidas à instituição, como rechaçam a presença do sinistro Fundo em seu território, como desenvolvem políticas sociais e econômicas inclusivas, bem ao contrário do que as determinadas pela famosa cartilha que afundou a Argentina, o México, a Rússia e todo o sudeste Asiático.

Não obstante, é preciso conhecer esse “ministro” que já disse coisas como “o salário mínimo já cresceu muito“, ou seja, tem que diminuí-lo ou no mínimo congelá-lo, como na era FHC, e não sabe “o que vai sobrar dos bancos oficiais”. Eu reproduzo abaixo trechos da Wikipedia, para as pessoas terem a noção do exato perfil de mais este ministro maravilha, indicado pelo FMI para salvar o Brasil da estagnação e da roubalheira.

Fraga começou sua carreira em 1985 como economista-chefe no Banco de Investimentos Garantia, no Brasil.6 Dois anos mais tarde, assumiu o cargo de Vice-Presidente do Salomon Brothers em Wall Street. Durante os anos de 1991 e 1992, Fraga ocupou o cargo de membro e diretor do Departamento de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil7 e, em agosto de 1993, foi contratado como diretor da Soros Fund Management LLC em Nova York, onde permaneceu por 6 anos. Ele era responsável pelo gerenciamento de fundos de alto risco e de toda sorte de investimentos nos países emergentes.8

Armínio Fraga assumiu a presidência do Banco Central do Brasil em março de 1999, durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso.9 No mesmo ano, recebeu o prêmio de Economista do Ano, da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).10 Fraga deixou a presidência do Banco Central em janeiro de 2003, e logo após, em agosto do mesmo ano, criou a Gávea Investimentos, empresa de gestão de recursos.11

Em maio de 2007, o prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz indicou Armínio Fraga para presidir o Banco Mundial (BIRD).12 Dois anos depois, em abril de 2009, Armínio Fraga, foi eleito presidente do conselho de administração da BM&FBOVESPA pelos membros do conselho.13 No mesmo ano, foi considerado pela Época (Revista/Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano.14

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