(Programa transmitido pela TV Cidade Livre de Brasília, Canal 12 da NET (só DF), às segundas, às sete da manhã, às quartas, 19:30, e às quintas, às 13 horas)

O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasi (OAB)l, Marcello Lavanère, que liderou o processo de iniciativa popular do impeachment do presidente Color, em 1992, agora integra a Coalizão para a Reforma Política Democrática, com mais de cem entidades, incluindo OAB, CNBB e outros movimentos da sociedade. Ele considera que esta reforma vai acontecer como as diretas, o impeachment e a ficha limpa: na base da pressão popular.
Nesta entrevista a FC Leite Filho, do Café na Política, o jurista observou que as últimas cifras dos custos da campanha do Congresso, orçadas em um bilhão de reais, declaram por si só a falência do atual sistema de financiamento empresarial das eleições.

Pelo projeto da Coalizão, o financiamento será público e, no aspecto privado, rsomente poderão particpar pessoas pessoas físicas, com contribuição máxima de 700 reais; o número de candidatos terá de ser com base na alternância de gênero -um homem e uma mulher – e a eleição para a Câmara, Assembleias e Câmaras Municipais, se darão na forma proporcional por lista dos partidos. Como nas eleições majoritárias para Presidente, Senado, Governadores e Prefeitos, a eleição proporcional ocorrerá, em dois turnos, de maneira a beneficiar os candidatos mais vinculados com os programas partidários e as preferências e convicões do eleitor.
Maarcello Lavanère ainda comentou o acirramento da última eleição para presidente da República, observando ter sido um exercício da democracia, como ocorre em qualquer país civilizado. E considerou como “ruídos” de campanha os pedidos de impeachment de alguns manifestações isoladas, os quais, segundo ele, tendem a esvair-se e reintegrar-se no curso normal de nossa vida política.