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Jornalistas alternativos denunciam planos de desestabilização da USAID

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(Publicado originalmente em Ter, 18 de Novembro de 2008)
Jornalistas de vários países do mundo anunciaram a criação do Centro de Alerta para a Defesa da Soberanía (Cades), reunindo uma rede continental de intelectuais e pesquisadores, destinada a denunciar “as formas de complô e desestabilização” dos governos nacionalistas, que seriam patrocinados pela USAID.

Jornalistas de vários países do mundo anunciaram a criação do Centro de Alerta para a Defesa da Soberanía (Cades), reunindo uma rede continental de intelectuais e pesquisadores, destinada a denunciar “as formas de complô e desestabilização” dos governos nacionalistas, que seriam patrocinados pela USAID.

O escritor e jornalista canadense Jean Guy Allard, um dos participantes da reunião, indicou que, sob o disfarce da ajuda humanitária, a USAID (sigla em inglês para United States Agency for International Development) é um desses agentes da desestabilização de países como a Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua. Os Estados Unidos, segundo ele, têm 16 agências de espionagem e 300 mil agentes secretos em todo o mundo.

Citou ainda Allard que a USAID atua com o apoio de Organizaçãoes Não Governamentais (ONGs), como Repórteres Sem Fronteiras (RSF, francesa) , Human Right Watch (HRW, norte-americana) e Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, Américas), esta mantida pelos donos da mídia. O jornalista canadenese ainda afirmou que a DEA (Drug Enforcement Administration), com atuação em vários países, através de 86 escritórios, “é una agência de espionagem e não da luta antidrogas”.

Durante a Conferencia Internacional Revolução e Intervenção na América Latina, que terminou sábado, 15/11, em Caracas, profissionais de 12 países, pretendem que este centro se transforme em observatórios nacionais, “que combinem e articulem os esforços de pesquisa acadêmica e a vontade política de cada governo”.(Continua na ABN, em espanhol.)

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