Deu no Estadão: “O governo argentino prepara denúncia contra os donos dos dois principais jornais do país, Clarín e La Nación, por homicídio e cumplicidade no sequestro e nas torturas sofridas por membros da família Graiver durante a ditadura (1976-1983). A herdeira do Grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble, de 85 anos, já teria contra si, de acordo com o jornal portenho Perfil, um pedido de “detenção imediata” tramitando nos tribunais de La Plata, capital da Província de Buenos Aires.
Governo pede convocação de Videla e diretores da mídia (em espanhol)
A denúncia – vista pela oposição como mais um sinal da perseguição política radical lançada pela presidente Cristina Kirchner contra os meios de comunicação – refere-se ao papel que os donos dos dois jornais teriam desempenhado em 1976. Na época, eles compraram a empresa Papel Prensa, que fornece matéria-prima para o Clarín e o La Nación, beneficiados por uma venda vantajosa depois que a herdeira da empresa, Lidia Papaleo Graiver, foi presa e torturada pelos militares, na versão do governo (continua no site do Estadão)