Home Mídia Por que o jornalismo do Wikileaks espanta a mídia e as potências

Por que o jornalismo do Wikileaks espanta a mídia e as potências

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Do site cubadebates.cu: “No final de julho, o Wikileaks publicava sua mais sensacional leak (infiltração): 92 mil documentos classificados como top secret, nos quais certifica a violência das ações militares da OTAN no Afeganistão, a corrupção dos serviços secretos paquistaneses e a morte de milhares de civis, num histórico da guerra no Afeganistão, criado por soldados e oficiais dos serviços de inteligência.

A publicação destes “diários afegães” pelas páginas da internet havia sido anunciada três semanas antes por três jornais (o inglês The Guardian, o alemão Der Spiegel e o estadunidense New York Times), que se limitaram a denunciar a presença da tal documentação, esperando que fosse extraída em sua totalidade pela mesma página.

Não obstante, a delicadeza dos argumentos em questão fez com que os jornais atacasem o Wikileaks: o New York Times, já chama o site de “Wiki-kills” (Wiki-mata”. Numa entrevista publicada no site inglês da Al Jazeera, Julian Assange, diretor do Wikileaks, assegurava que nos últimmos anos seu site publicou mais documentos que os demais veículos juntos: “Os meios  de informação estão fazendo um trabalho tão mal feito que um pequeno grupo de ativistas fez mais que eles todos juntos”.

O que disse Asange  sublinha que “o periodismo de investigação de hoje está “bastante enfermo”, explica ao Diagonal Vittorio Zambardino, jornalista italiano especializada na comunicação da internet: “Antes de tudo, são os jornais os que não vêem a grande demanda que há deste tipo de jornalismo. Nos Estados Unidos, os quais sempre se considera como a terra bendita do jornalismo de investigação, ficou claro a todos que desde o Watergate não tem havido outros casos de  jornalismo realmente confrontado com o poder”.

(Continua em Cubadebates.cu, em espanhol)

A nova informação, por Rodrigo Uchoa

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