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Lula volta a criticar a mídia e ato público vai levar protesto a São Paulo

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Em comício em Tocantins esta noite, o presidente Lula voltou a denunciar a interferência da mídia no processo eleitoral, dando sequência ao que tinha falado no sábado, em Campinas, como mostra o vídeo acima. Ao mesmo tempo, os movimentos sociais, blogueiros da internet, a União Nacional dos Estudantes, as centrais sindicais e os partidos que apoiam Dilma Rousseff convocaram para para esta quinta-feira, 23/09/, na sede do Sindicato de Jornalistas, em São Paulo, um “Ato contra o golpismo midiático”, como forma de denunciar a imprensa por tentar “castrar o voto popular”, “deslegitimizar as instituições e destruir a democracia”,

Esta noite, em Porto Nacional (TO), Lula fez uma advertência:

– O que eles não percebem é que nós aprendemos. Não percebem que o povo não é mais massa de manobra – disse o presidente, que completou: – Acabou aquele negócio: deu na TV, é verdade. Acabou. É verdade quando é verdade. O povo sabe quando é mentira, quando estão tentando justificar coisas falsas.

Lula ainda criticou a imprensa que não acreditava que a economia brasileira daria certo, citando revistas estrangeiras sobre o assunto. E reafirmou sua fé na liberdade de imprensa:

– Não entendo o que está escrito lá, mas acho bonito. Daqui eu entendo tudo e percebo como é que tem, às vezes, má-fé. Porque eu, quando sai algo que está errado, dou a mão à palmatória. Porque acho que a liberdade de imprensa é sagrada para fortalecer a democracia. Agora liberdade de imprensa não significa que possa inventar coisas. Significa que vocês têm liberdade para informar corretamente a opinião pública, fazer crítica política e não o que a gente assiste de vez em quando.

O que eles não percebem é que nós aprendemos. Não percebem que o povo não é mais massa de manobra – disse o presidente, que completou: – Acabou aquele negócio: deu na TV, é verdade. Acabou. É verdade quando é verdade. O povo sabe quando é mentira, quando estão tentando justificar coisas falsas.

Lula ainda criticou a imprensa que não acreditava que a economia brasileira daria certo, citando revistas estrangeiras sobre o assunto. Ele também criticou o uso que os jornalistas tem da liberdade de imprensa.

– Não entendo o que está escrito lá, mas acho bonito. Daqui eu entendo tudo e percebo como é que tem, às vezes, má-fé. Porque eu, quando sai algo que está errado, dou a mão à palmatória. Porque acho que a liberdade de imprensa é sagrada para fortalecer a democracia. Agora liberdade de imprensa não significa que possa inventar coisas. Significa que vocês têm liberdade para informar corretamente a opinião pública, fazer crítica política e não o que a gente assiste de vez em quando.

Ato público
O ato público contra a manipulação da mídia foi organizado pelo Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé, organização criada em maio e que tem como principal objetivo lutar pela “democratização dos meios de comunicação”. Seu principal dirigente é o jornalista Altamiro Borges, do PC do B, um dos partidos da base de apoio do governo Lula e integrante da coligação de Dilma Rousseff (PT).

“Não vamos fazer um ato contra a liberdade de imprensa. Nós vamos fazer um ato em defesa da liberdade de expressão, em defesa da legitimidade do voto popular e em defesa da democracia”, disse ele ao jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a organização do encontro, deverão participar representantes de quatro centrais sindicais, da UNE e de partidos que apoiam Dilma. O presidente do Sindicato dos Jornalistas, José Camargo, disse que não tem responsabilidade em relação ao evento e que apenas cedeu o lugar. “O espaço foi solicitado para um debate sobre a cobertura dos grandes veículos.”

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