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Guerra de informação sobre o Oriente Médio

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Há uma máxima, segundo a qual, na guerra, a primeria vítima é a verdade. Agora, o Irã e a Líbia acusam o aparato de mídia do Ocidente e os Estados Unidos pela violência nas manifestações anti-governo naqueles países. Numa região já por si só explosiva e cada vez mais exacerbada pelas recentes rebeliões populares contra as ditaduras sustentadas pelo sistema ocidental, norte-americanos e europeus temem perder o controle dali onde estão as grandes reservas de petróleo. O preço do barril já superou a barreira dos cem dólares e só tende a aumentar, para o desespero de países como Estados Unidos, que importam metade de seu consumo, França, Itália, Alemanha, que não tem petróleo nem gás.
Mas como se dá a guerra de informação? Segundo os defensores do governo líbio, liderado por Muammar Gaddafi, cuja polícia teria provocado a morte de 24 pessoas, dado não comprovado de forma independente, as informações divulgadas pela grande mídia (rádio, TV, jornais e, principalmente, sites da internet) são repassadas por dissidentes morando no exterior.

Segundo a Rede de Notícias Interpensa, ligada ao Irã, um desses informantes é Ashur Shamis, “um ativista líbio de oposição residente em Londres e recrutado pelos serviços de inteligência britânico (MI6) e norte americano (CIA)”. Segundo a rede, “Shamis dava informações repassadas pela embaixada dos EUA no Reino Unido e admitiu, ainda que de forma constrangedora, o uso de imagens dos protestos no Barhein e no Yemem como se fossem realizadas em Tripoli e Bengazi,principais cidades líbias, o que desmascarou a ação montada pelos órgãos de informação e comunicação que trabalham juntos contra a Líbia e o Irã”.

Acusa ainda o uso de imagens na mídia mundial das manifestações no Bahrem, onde está estacionada a Quinta Frota Naval dos EUA,  e no Yemem, outro aliado da Casa Branca,  como se fossem manifestações realizadas em Tripolí e Bengazi, que aconteceram, mas de apoio ao regime líbio e a Khadafy queimou em parte o plano dos EUA contra a Líbia”.

“Ontem,” diz a Rede, “estudantes líbios em todo o mundo decidiram organizam manifestações de apoio a Khadafy e ao regime líbio. Os serviços secretos dos EUA e demais países decidiram infiltrar agentes para criar provocações e tumultuar as mesmas. E como forma de descaracterizar as manifestações a CIA e os Adidos de Imprensa nas embaixadas dos EUA ficaram responsáveis por divulgar noticias de contra propaganda, divulgando nos meios de comunicação dos mundo inteiro que os estudantes estão sendo obrigados a apoiarem Khadafy sob pena de perderem as bolsas de estudo, iniciando assim o plano que é coordenado pela própria Casa Branca”.

A Interprensa ainda observa que os Estados Unidos “praticamente perderam a hegemonia política e correm o risco de uma queda de influência estratégica na região”. Por esta razão, alega a Rede, “os EUA através da CIA, do Pentágono e do Departamento de Estado, responsabilizam os líderes Muammar Khadafy, da Libia e Mahmoud Ahmednejad, do Irã, de serem os principais responsáveis pelo a onda de protestos que culinou com a queda dos principais aliados de Washington na região”.
Dizem que “por diversas vezes os serviços secretos de inteligência e segurança tentaram assassinar Muammar Ghadafi e Mahmoud Ahmednejad, do Irã, como única alternativa para mudança dos respectivos regimes, através de operações financiadas pelo próprio governo dos EUA e pelo complexo industrial  militar estadunidense”.

Por fim,a Rede Interprensa cita como exemplo, o fato de o Congresso dos EUA ter “autorizado a Casa Bran a dobrar os valores aprovados no orçamento de 2011 para gastos relativos a propaganda e meios de comunicação contra líderes que contrariam os interesses dos EUA no mundo, como é o caso de Muammar Khadafy, Mahmoud Ahmednejad, Hugo Chavez, Evo Morales, Rafael Correa, Raul Castro, Daniel Ortega, Cristina Krischner, Fernando Lugo, Kim Jo II. Os recursos devem ser usados na compra de  espaço na mídia dos países governados por estes líderes em jornais, rádios, revistas e redes de televisão, que devem sempre se referi aos mesmos como ditadores e receberem sempre orientação dos Adidos de Imprensa nos respectivos países ou senão houver relações diplomática com estes, pelos agentes da CIA no país”.

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