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Lula critica visita de Obama e anuncia volta à porta das fábricas

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Em viagem a Portugal, onde receberá o título de doutor honoris causa da Universidade de Coimbra, a mais tradicional do país, o ex-presidente Lula da Silva, que não tem grau univeristário e se projetou na vida como torneiro mecânico e líder sindical, fez alguns questionamentos à recente visita do presidente Barak Obama ao Brasil:
“Eu esperava que ele anunciasse algumas coisas mais importantes, por exemplo que o Brasil deveria entrar no Conselho de Segurança da ONU, que ele reconhecesse e cumprisse a decisão da OMC (Organização Mundial do Comércio) em relação à questão do algodão, que ele diminuísse a taxação do etanol e mais ainda que ele retomasse as negociações da rodada de Doha, porque a rodada de Doha parou por causa das eleições nos Estados Unidos e na eleição da Índia. Porque somente o comércio é que vai criar condições para a melhoria da vida dos países mais pobres” – disse Lula.

O ex-presidente ainda falou sobre o voto do Brasil para enviar um relator ao Irã para conferir o grau de respeito do país aos direitos humanos, Lula disse: “Sou favorável a que tenha um relator. Acho que foi correto o voto do Brasil. Tem que ter um relator que vá ao Irã investigar. O relator não é obrigado a concordar com as acusações feitas por outros países, mas você não pode impedir que vá alguém investigar se há ou não atrocidades contra os direitos humanos”, detalhou

Quando às suas atividades, anunciou a volta à porta das fábricas, ao referir-se à retomada de sua militância política, que ele pretende ser intensa depois de um giro pelo mundo: “A partir da segunda quinzena de abril eu vou fazer uma agenda mais forte dentro do Brasil. Quero ajudar a fortalecer o PT, quero ajudar a fortalecer o movimento social, quero manter contato com o movimento sindical. Vou voltar à porta de fábrica em São Bernardo do Campo, porque eu apenas deixei de ser presidente da República, mas eu jamais serei um ex-militante político, um ex-militante sindical, um ex-militante social. Está na minha vida fazer isso e eu vou continuar fazendo porque é uma coisa que eu gosto e que eu preciso”.
Veja mais detalhes no site da Folha

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