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Lula é candidato, não dá mais para esconder

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Por FC Leite Filho
Autor de http://quemtemmedodehugochavez.com.br

Antes que terminasse 2012 e se iniciasse o terceiro ano do mandato da presidenta Dilma Rousseff, Luís Inácio Lula da Silva, sentiu-se na obrigação de admitir sua candidatura a presidente em 2014. Não dava mais para segurar. Ele percebeu que a direita vem com tudo para massacrar o PT e as outras correntes empenhadas na emancipação do país e na proteção social.  Uma chapa simpática e poderosa já começou a se desenhar no noticiário midiático. Ela teria como cabeça não o senador mineiro Aécio Neves,  que já teria disperdiçado sua aura de candidato moderno e neto de Tancredo. Outro neto, este branco, pintoso e de olhos verdes, também jovem e administrador eficiente, foi catapultado com mais qualificações pelas eleições municipais de 2012, quando sua legenda, o PSB,  ganhou numa maior número de capitais (5) e cidades importantes.

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Viajará pelo país durante o ano de 2013

Trata-se do neto de Miguel Arraes, Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente do partido, sigla recriada por seu avô, líder respeitado nas esquerdas. Não importa que o PSB, Partido Socialista Brasileiro, esteja hoje na base do governo petista ou que cultive o ideário popular. Eduardo vem proclamando insistentemente que é um aliado mas não um apêndice da legenda governista e talvez por isso mesmo ganhando cada vez mais espaços na mídia hegemônica. Muitos dizem que uma chapa Eduardo-Aécio poderia se tornar imbatível, em 2014, principalmente se continuar, como tudo faz crer, a blitzkrieg contra o PT.

Ainda pesaria para a decisão de aceitar o desafio a situação de sua saúde física. Lula foi operado de câncer, doença traiçoeira sempre pronta a armar um bote. Mas ele demonstrou incrível desenvoltura ao falar ontem mais de uma hora para os empresários franceses e isso depois de utilizar o pretexto de uma dor de garganta para faltar ao jantar de gala oferecido pelo presidente François Hollande à presidenta Dilma Rousseff, também em vilegiatura pela França. Como mostra o vídeo acima, gravado na primeira semana deste mês de deszembro, ele está com o aspecto bem arejada e renovado, superando a pele macilenta que exibiu nos primeiros da doença e sua voz, está quase tão firme quanto antes.

Por isso é importante anotar o que Lula falou em Paris, Madri e Barcelona, onde se encontra em giro pela velha Europa:

1)  “Espero que, se um dia eu voltar a ser candidato, eu tenha o voto deles que não tive nas outras eleições”. “Aqui tem empresários que certamente não votaram em mim por medo. Hoje, olho com orgulho, porque eles nunca ganharam tanto dinheiro, cresceram tanto e geraram tantos empregos como no meu governo.”

2)  “Quando um político é denunciado, a cara dele sai nos jornais de manhã, de tarde e de noite. Mas vocês já viram a cara de algum banqueiro no jornal?”

Lula ainda deu apoio às manifestações que tomam conta da Espanha e sugeriu aos líderes sindicais ampliar o movimento para “uma dimensão global”. “Lula nos sugeriu de formar alianças entre sindicatos de toda a Europa e mesmo alianças globais para pressionar governos e o G-20”, explicou José Maria Alvarez, da UGT, após o encontro com o ex-presidente, de acordo com noticiário do sirte do Estadão.
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