Home Política Internacional Caroline aceita o Senado mas cargo fica difícil

Caroline aceita o Senado mas cargo fica difícil

leitefo
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(Publicado originalmente em Sáb, 27 de Dezembro de 2008 11:05)

O patriarca dos Kennedy, senador Edward Moore, “Ted”, o mais novo irmão de John Fitzgerald Kennedy, hoje com 76 anos, está em fim de mandato pelo estado e feudo kennediano de Massachussets e padece de um câncer quase terminal. Nada mais justo, considera a família, que o cargo de senador por Nova York, deixado pela nomeação da senadora Hillary Clinton para o Departamento de Estado, seja transferido para Caroline Bouvier Kennedy, filha de John e Jacqueline Bouvier. Não importa que o cargo seja biônico (nos casos de vacância, as cadeiras do Senado americano são preenchidas por nomeação do governador do respectivo estado, no caso o de Nova York). Só que o governador David A. Paterson está esnobando a herdeira. Disse que se sentia “frustrado” por sentir que Kennedy age como se sua nomeação fosse certa.

Caroline Kennedy, que estava calada, resolve agora se pronunciar, numa entrevista à Associated Press, ao que dizem por recomendação familiar. Caroline, de 51 anos, é uma mulher super discreta e tem horror a holofotes. Ela segue à risca às recomendações da mãe, a celebridade Jacqueline, cruelmente perseguida pelos paparazzi, e que ficou com uma espécie de trauma do excesso de exposição na mídia.
Não era para menos. Estava ao lado de John, que caiu em seus ombros, no momento em que este foi assassinado nas ruas de Dallas, no Texas, quando o automóvel aberto que integrava o seu cortejo foi atingido por disparos de rifle. Depois a viúva teve o estardalhaço daquele casamento com o milionário armador grego Aristóteles Onassis, seguido do divórcio e da briga com os filhos do novo marido, pouco tempo depois.
Caroline diz agora que permaneceu calada justamente por sentir que a decisão cabe apenas ao governador. “Eu estava tentando respeitar o processo. Não é uma campanha. Mas eu fui mal-interpretada. Se for escolhida, sei que deverei ser acessível.”
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